quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Do tempo eterno do instante [A narrativa fantástica do sexo]

Tudo começa como uma brincadeira bendita... Um pega-pega, um roça-roça, de risos fáceis, os cheiros exalando, uma mordiscada aqui, um beijo acolá e depois vem... A pele queimando, os lábios ardendo, mãos faiscando, pernas tremendo, coração explodindo e irrigando loucamente o cérebro, uma parte vazando, a outra em riste, uma querendo a outra, depois tudo funciona... Muito calor, evaporação sobre a pele, muita fricção, muito de tudo, num vai-e-vem-doido-compassado-sem-ritmo, querendo sorver, derreter. A respiração mais sonora do que nunca, os músculos dilatando, os nervos relaxando, hormônios tomando conta de cada centímetro-corpo, tudo é uma explosão de silêncio e barulho, o suor escorrendo, dois num corpo só, mais risos, agora mais absolutos, espasmos, boca seca, para depois molhar mais em beijos, amor pleno, paixão realizada.

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei o texto, o ritmo é envolvente como tem que ser.. parabéns!!

Parte de mim - o que vira escrita...

Os que me olham, me sentem e me acomapanham

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