sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Quão leve é seu sorriso!

Parece brincadeira, num determinado momento aguça os sentidos, enche a boca d´água, faz um zumbido no ouvido, eu reverbero, as maçãs do rosto esquentam. Existe uma tranquilidade posta a prova de qualquer jeito. Um tanto no amiudar do dia, lembrando de ti, desse teu jeito desprovido de agonias, cheio de uma luz exaltante, onde ao sol ri desenfreadamente, como se o mundo estivesse em si, e ali abrigasse o crepúsculo. Dessa tua forma linda de andar por entre os mortais que nem ti, mas tu te destacas, salta feito peça de quebra-cabeça. És pleno, és o que de maior pode ser e ainda cresce. Levita feito o bicho do zodíaco, se esconde, se acha, e leve, mas muito leve é seu sorriso. Estarrecido, fico te olhando desenfreadamente e horas me calo, horas falo, depois rio, desvio do teu olhar, esse momento que antecede o beijo, e esse teu beijo então que vem cheio de energia, não sei onde vou parar, já que és mundo, crepúsculo, luz, e eu só me entrego, me deixo levar. Estou em ti, sendo o mesmo de sempre, mas agora, peguei de ti um pouco da leveza e só quero viver assim.

Parte de mim - o que vira escrita...

Os que me olham, me sentem e me acomapanham

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