terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Certo caminho...

Passei por tantas estradas esses dias, por tantas pessoas, revi tantos sentimentos, chorei escondido, ri bastante, brilhei meus olhos ao ouvir minhas senhoras, binquei... andei... chorei.
Certo caminho não sai da minha mente... estou indo... preciso de luz.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Quão leve é seu sorriso!

Parece brincadeira, num determinado momento aguça os sentidos, enche a boca d´água, faz um zumbido no ouvido, eu reverbero, as maçãs do rosto esquentam. Existe uma tranquilidade posta a prova de qualquer jeito. Um tanto no amiudar do dia, lembrando de ti, desse teu jeito desprovido de agonias, cheio de uma luz exaltante, onde ao sol ri desenfreadamente, como se o mundo estivesse em si, e ali abrigasse o crepúsculo. Dessa tua forma linda de andar por entre os mortais que nem ti, mas tu te destacas, salta feito peça de quebra-cabeça. És pleno, és o que de maior pode ser e ainda cresce. Levita feito o bicho do zodíaco, se esconde, se acha, e leve, mas muito leve é seu sorriso. Estarrecido, fico te olhando desenfreadamente e horas me calo, horas falo, depois rio, desvio do teu olhar, esse momento que antecede o beijo, e esse teu beijo então que vem cheio de energia, não sei onde vou parar, já que és mundo, crepúsculo, luz, e eu só me entrego, me deixo levar. Estou em ti, sendo o mesmo de sempre, mas agora, peguei de ti um pouco da leveza e só quero viver assim.

domingo, 21 de outubro de 2007

Quando devo parar?!

Pensando deitado na cama, como sempre, começei a me questionar sobre como proceder com pessoas que insistem em ser difíceis. Fiquei fitando-as em pensamento, analisando como agem, como pensam, como falam e percebi que são um tanto vazias, cansadas de mostrar uma máscara que as escondem por detráz. Vi ali um desejo enorme de agradar aos outros, deixando de lado as suas necessidades, os seus anseios. Senti pena, algumas eu tentei alertar, mas de nada adiantou, preferem realmente atentarem-se aos outros e não a si mesmas. Que pena! Mas não senti-me satisfeito, não posso concordar, respeito sim, mas não sou obrigado a aceitar e crer que são felizes desse jeito. E quando estiverem a minha frente não permitirei que se mostrem vazias e escondidas nessas máscaras apregadas a carne que muitos não notam. E sabe quando irei parar? Não sei, não sei mesmo... estarei sempre disposto a ver e a mostrar as pessoas como elas são.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Creia...

Vi muita coisa hoje... pensei não suportar ver tantas pessoas, tantos detalhes, tanta beleza resplandecendo no mundo, no ao vivo. Passei o dia todo com um sorriso na boca e na alma também. Sei o quanto posso andar pelas ruas sorrindo para as pessoas, porque através do meu sorriso emano paz, amor. Estou por aí... sorriam para mim também.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Vejam só...

O nada de vez em quando ressurge. O belo tantas vezes está a nossa cara. O mágico é saber perdoar. O perfeito é ver além das aparências. O grotesco é a deslealdade. A paixão é algo que embebeda fácil. O ciúme é um vício desnecessário. O amor é o vento que tem de soprar sempre. A lágrima é o que tem de ser jogado pra fora do corpo (nem sempre por fazer mal). A vida é a benção. O tesouro é o respeito. A verdade é a semente que sempre germina. A mentira é o machado que golpeia. A felicidade é um órgão do nosso organismo. A amizade é o berço de toda civilização. O dinheiro é uma encruzilhada. A família é um condutor de energia. O beijo, ah o beijo, um toque simples que estremece a alma. O olhar é o espelho onde vemos a alma estremecer depois de beijar.

É incrível! Mágico! Tantas serpentes soltas, tanto sol raiando, tanta terra pra andar ainda, tanto amor pra dar, quantos amigos sem eu dar atenção, mas tendo todos no coração, quanta roda viva de Chico a girar, Bethânia a cantar em falsete e eu, não menos feliz, sozinho nesse mundo de meu Deus, sabendo de todos os pormenores, sendo eu mesmo, nítido em tudo que faço. Deixo onde passo a marca de meu sorriso e se me ver chorar, certamente devo estar saudoso, feliz, recitando um poema, mas jamais amargo, isso não sou, não quero ser e não serei, mas doce demais enjoa. Quanta benção a pedir, cheiro na cabeça de minhas avós, comida boa pra degustar... Eu vivi todo esse tempo, mas quero muito mais, zingador, dentro do rio que está no mar.

A miragem habita e levita à frente de meus olhos... Necessito, almejo, vejo e ouço o toque desta à ponta de meu nariz. Clareio, danço e interveio como gota de chuva acertada dentro do olho esquerdo quando se voltava para cima à esquerda na tentativa de lembrar costumeiras coisas que acontecem e passam despercebidas. Não andava tão preso aos detalhes, mas sinto que devo estar sempre, observando as costuras e as entrelinhas, a fim de ponderar melhor sobre casos, pensamentos e pessoas. Estou vivo, não se esqueçam disso, pois eu vivo pra viver.

Se eu sabia que devia ir por algum caminho e não fui é porque às vezes teimo em ir por lugares mais difíceis... Mas de uma coisa eu tenho certeza que devo fazer e faço: viver, além de amar, me apaixonar a cada dia mais por tudo que faço, vivo, tenho, sou.
Estou trocando de pele, soltando os fantasmas para a luz... [re] nascendo, [re] criando, vivendo os novos tempos de mim, as novas vertentes que ão de perdurar, muito de mim vai ficar, já ficou, vem ficando... Estou cultivando meu jardim, arrancando ervas daninhas... Indo em frente... Quem quiser me ver, que veja... Quem quiser me olhar, que me olhe... Quem quiser me ter... Que tenha. Mas saibam, eu sempre serei quem sou, porque amo ser Plínio Gomes.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Visita a saudade

Aquele desejo infinito de estar... Como se faltasse algo e o dia apesar de lindo, poderia ter mais pássaros, mais cores. Ouvindo a Sade, pensando bastante na minha vida, no que quero, lembrando um pouco do passado... Sou româtico, não tenho como não pessar um pouco no que passou... Gosto de ouvir boa música... É como se eu tivesse o poder de voar, de viajar por mundos, corpos... Minha alma parece sentir que algo vai acontecer e acaba influindo meu corpo, minha cabeça... Hoje por exemplo irei viajar fisicamente e aí é que me transmuto, me transformo, transbordo. Meu coração dispara e meu pensamento viaja a quilômetros-luz. Vou visitar a saudade, vou tentar diminuí-la, sei que é difícil, mas estarei indo, resistente, persistente.

domingo, 6 de maio de 2007

A cinza das horas

Andei passando pelas ruas hoje à tarde... Estava cansado de estar dentro de casa, sem conversa, sem companhia... Mudei as plantas de lugar, fumei por todos os cantos, lavei roupas, arrumei a casa, saí para passear, queria na verdade encontrar alguém, poder conversar, sentir o calor humano. Ando meio triste nos últimos dias, mas ninguém percebe, ainda está dando pra esconder e bem na verdade eu não estou afim de mostrar pra ninguém, apenas gostaria de ter um colo amigo, poder chorar as faltas que sinto, a saudade de minha mãe... Mas andei plas ruas, não encontrei ninguém e o meu sentimento de solidão aumentou, pois pelo menos em casa eu estava sozinho mesmo, e não sozinho na multidão das ruas.

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Todo começo!

Todo dia após o sono abro os olhos, é automático... É o momento do novo dia iniciar... Todo começo vem o dia todo, sempre recomeço... Canto, rio, choro, ando pela vida, deixo marcas e sempre é válido todo começo.

Parte de mim - o que vira escrita...

Os que me olham, me sentem e me acomapanham

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