Queimou arestas.
Mordeu minha insanidade voraz.
Bateu em meu corpo,
expulsou alguns demônios
e deixou outros necessários ao meu equilíbrio.
Levou-me num voo rasante
e fez com que eu enxergasse o feio e o belo.
Feriu meu ombro e fez o sangue escorrer,
salientou que era para meu bem,
depois cravou uma marca em cima do ferimento.
Não doeu, não chorei.
Acreditei, acredito.
Fez-se em mim
meu anjo dragão,
protetor do meu corpo, da minha mente
e da minha respiração.
Um comentário:
A poesia ficou forte, intensa.. Eu curti !!
"expulsou alguns demônios
e deixou outros necessários ao meu equilíbrio."
:D
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