Quando do frio com dor e a febre
que assola. Quando do calor sem vento, que a água escorre sem pena. Quando da
apatia do sorriso, que a multidão se utiliza para disfarçar o dissabor. Quando
da explosão de silêncio que as bestas impuseram, que o fino estalo da grama
seca se torna um estrondo. Quando se lembrar da frase ‘... E os cães sempre hão
de latir enquanto a caravana passar... ’. Tudo se remete ao caos e ao vazio, a insignificância
com que tudo sempre é olhado, mas não é visto. Atônito. Cansado. Congelado no
olhar mortal e fatal dos seus próprios olhos perante o espelho. Costumam se
lembrar e acreditam que o passado foi melhor por esse ou aquele motivo, quando
na verdade não escrevem uma linha sequer de uma história coesa. O que causa o
vômito fétido e podre e nojento é a submissão ao nada, ao sem noção e os
nacionais continuam sendo surrupiados e abandonados e enganados por aqueles
mesmos vagabundos, covardes que sempre estiveram no ápice, postos ali para
enfeitarem a mesa macabra do inferno que é o céu de prazeres e luxúria e ganância
e inveja. Mas tudo não passa de um jogo bem jogado de toca a bola entre eles
fazendo outros nós de bobinhos e a doença se alastra feitos formiguinhas indesejáveis
e asquerosas que infestam a casa após um cano estourado, de onde escorre o doce
e a sujeira do andar de cima. Nada de derrame de ousadia. Nem mesmo súbito entendimento
e força para apertar o gatilho. Enquanto o assovio do vento que sopra na quina
da porta a besta em muito já correu rua adentro, gritando: inclua-me fora
dessa.
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