terça-feira, 12 de julho de 2011

Estágios consagrados dos sinais dos signos em sol


"... Você me agradou me acertou
Me miseravou, me aqueceu
Me rasgou a roupa e valeu..."

Carlinhos Brown

Que reine o sol. Porque há um jeito de dizer tudo, mas há também uma forma em que alguns não entendem, apenas desdizem, imaginam, confabulam. Mas eu, completo dentro disso, desse espaço todo meu, acredito, plenamente que só eu, euzinho, posso dizer o que se passa aqui dentro. Hoje acordei com a corda toda. Queria confidenciar coisas que não ouso me dizer. Mas já que vem da minha linha imaginária jamais constante de escorpião em aquário, não sei bem o que é apenas sei que reside num pedacinho qualquer do meu corpo. Bom, os gatos egípcios não miam mais, apenas estão, estátuas a decorar um jardim que não é babilônico. Ontem eu disse que amava. Jamais tinha dito que amava, mas é que tudo me pareceu e apareceu tão diferente. Nada-haver-com-o-que-diziam-ou-eu-lia. Stop! Cadenciou um samba tão próprio. Quando vi, já tinha me aberto ao mundo,entrado na avenida, sambando, amando. Mas esse sentimento queima com a paixão e todo queimar amedronta, espanta bichos que correm de uma mata a qualquer sinal de fumaça. A escola perdeu pontos na entrada, no desfile, perdi o amor, houve um recuo da bateria, esta parou de tocar por lá, meu surdo ecoou sozinho, triste. Marte está em queda e Saturno tem o seu exílio. Algumas coisas não funcionam mais como antes. Então permaneço só, não como antes, porque tudo mudou.

“Não haveria planos, nem vontades, nem ciúmes, nem coração magoado. Se não fosse amor, não haveria desejo, nem o medo da solidão. Se não fosse amor não haveria saudade, nem o meu pensamento o tempo todo em você.

Caio Fernando Abreu

Vênus e Saturno pedem conscientização dos padrões a superar. Amadurecimento necessário.

"Now you say you're lonely
You cry the long night through
Well, you can cry me a river
Cry me a river
I cried a river over you..."

Arthur Hamilton

Questões afetivas e de relacionamento se encontram num ponto delicado.

Um comentário:

Solange Maia disse...

adoro quando vem o amor e a gente se desorganiza internamente... e todas as verdades passam a ser antigas...

o novo cheira como doce de damasco...

que delícia de texto !!!

beijoca especial...

Parte de mim - o que vira escrita...

Os que me olham, me sentem e me acomapanham

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