Era um dia como qualquer outro, céu azul, poucas nuvens e um sol que embriagava. Eu sentia algo diferente dentro de mim, aquela sensação de que algo bom está para acontecer e isso me deixava nervoso, ansioso. Mas mesmo assim, meu dia foi rolando, lindo. Ao fim desse dia, vendo o por do sol, enquanto acendia um cigarro, alguém parou em minha frente, tirou-me o pleno direito de ver o crepúsculo. Não demorei a lhe pedir licença, fui atendido com um sorriso encantador, e logo veio sentar-se ao meu lado, pediu-me um trago e enquanto soltava a fumaça, dizia-me seu nome. Inebriado com seu sorriso, quase esqueci de me apresentar. Perguntou-me se havia algo de errado, eu falei que não, apenas sentia em seu sorriso algo de grande, de belo demais. Tornou a sorrir, me deixando mais perdido. Tocou a minha mão, senti tudo estremecer dentro de mim, ali ficou por um instante, pareceu uma eternidade mágica. Enquanto isso, o sol continuava a fugir e eu ali, sem saber o que fazer... Não precisei fazer nada, perguntou se podia deitar com sua cabeça em meu colo, falei que sim e assim fez, novamente abrindo aquele sorriso, agora eu vendo de cima. Não resisti, beijei, beijei e fui correspondido. Aquele instante, aquele beijo, me sentia evaporar, desmanchar. Depois nos olhamos, novos sorrisos e a última contemplação daquele sol poente. Mas entramos pela noite com conversas e beijos.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
sábado, 23 de agosto de 2008
Monólogo
Vamos conversar!
Vamos esclarecer, deixar bem nítido o que queremos nessa relação.
Sei que você me faz bem, sei que ao seu lado posso ser ainda mais feliz, mas precisamos conversar.
É isso mesmo que você quer?
É assim que as coisas devem ocorrer?
Será que não é mais justo conversar?
Desse jeito não chegaremos a lugar algum.
Deixa esse silêncio de lado, fala alguma coisas.
Vamos conversar.
Como quero
Passadas as horas, constituído o espaço que me separa de tudo que almejo... sinto que vou desvanecendo.
Mas em tudo que penso, imagino como seria bom dividir esses tais pensamentos com alguém.
E de todos esses pensamentos que permeiam a minha cabeça, estão as necessidades: do beijo, do abraço, do afago.
Assisto filmes melo-dramáticos e me vejo ali, sentindo, vivendo o amor, a paixão.
A questão é essa! Eu preciso me apaixonar.
Quero sentir saudade, quero chegar perto, ligar à noite para saber como foi o dia.
Quero dormir junto, acordar ao lado
Quero ser quem sou sempre, me entregar, não dizer nada, entender tudo.
Aquela sensação de olhar no olho, sentir o toque, ouvir a voz que conforta.
Quero, como quero.
sábado, 9 de agosto de 2008
Palitos de fósforo usados em cima da mesa.
Cinzeiro que apara o cigarro queimando.
Cinzeiro que apara o cigarro queimando.
A fumaça paira o ambiente como névoa.
Um olhar denso de um para o outro.
Um olhar denso de um para o outro.
Reina um silêncio ensurdecedor e o tempo parece não passar...
Nem um dos dois quer dar o primeiro passo, ceder...
Mas num determinado momento as mãos deles se tocam a medida que vão pegar um novo cigarro... O motivo que precisavam para um novo olhar, um sorriso complacente e uma nova conversa.
Tudo se resolve, tudo se acalma.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Me tenha
sábado, 2 de agosto de 2008
O elevador e o olhar
Cheguei, um dos elevadores estavam quebrados...
Aguardei ansioso a chegada do outro.
A porta se abriu, estava lá, não sabia para que andar ia, mas aquele olhar me deixou meio rubro...
Abaixei a cabeça, entrei, perguntou-me para qual andar eu iria...
Pronto! Já sabia para onde eu iria...
Minhas pernas tremiam, não havia coragem de olhar, minhas mãos esquentaram e suaram...
Mas mesmo assim, permiti-me olhar para o lado, sentia que me olhava também, neste instante percebi que iria descer antes de mim...
Chegou a hora, o elevador parou.
As portas abriram-se.
Saiu, virou-se, deu-me boa tarde olhando em meus olhos...
Eu sorri, respondi... Fecharam-se as portas... Eu prossegui.
Cheguei ao meu destino, mas parecia que já não tinha mais o que fazer ali.
Não conseguia parar de pensar naquele olhar.
Aguardei ansioso a chegada do outro.
A porta se abriu, estava lá, não sabia para que andar ia, mas aquele olhar me deixou meio rubro...
Abaixei a cabeça, entrei, perguntou-me para qual andar eu iria...
Pronto! Já sabia para onde eu iria...
Minhas pernas tremiam, não havia coragem de olhar, minhas mãos esquentaram e suaram...
Mas mesmo assim, permiti-me olhar para o lado, sentia que me olhava também, neste instante percebi que iria descer antes de mim...
Chegou a hora, o elevador parou.
As portas abriram-se.
Saiu, virou-se, deu-me boa tarde olhando em meus olhos...
Eu sorri, respondi... Fecharam-se as portas... Eu prossegui.
Cheguei ao meu destino, mas parecia que já não tinha mais o que fazer ali.
Não conseguia parar de pensar naquele olhar.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Amor de olhar... Olhar de amor
Amor...
Não sei bem o que dizer,
mas quando vejo o amor,
algo bom acontece dentro de mim.
Esse amor que transforma as coisas, pessoas, muda o olhar.
Esse bendito amor que me faz chorar, emocionar, ter o coração acelerado.
O amor de todo, que há tudo vence.
O amor que é incendiado pela paixão.
O amor do sorriso pleno.
O amor do sorriso pleno.
Puro e simples, que se enlaça pelo beijo, pelo toque das mãos, encontro de olhares.
O amor do olhar.
O amor... Eu olho, ele me olha.
Ah! O olhar do amor.
Como amo.
Assinar:
Postagens (Atom)