segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Contemplação

O seu beijo me marcou profundo.

Eu não esperava que você me beijasse...

Mas me entreguei sem medo, me cedi.

Doei-me ao doce desejo puro.

Todo o meu consentimento reduzido a um beijo teu.

Uma frase tu me disseste e estremeci, senti-me quente.

Tão verdadeiras as minhas palavras que te falei aos olhos límpidos.

Deixo-me ao teu tempo, preservo e respeito o teu próprio peito,

que afagou as minhas costas.

As tuas mãos adormecem-me a pele.

O cheiro que de ti exala enaltece-me,

sugere-me próprio odor de madeira áurea.

Manso o teu jeito de me dizer que te olho sem parar.

Mas teus olhos me encantam, luz que brilha, ilumina e não ofusca.

Ressalvo-te imensa agonia livre das horas que fico sem ti,

que sonho incessantemente em ter novamente o teu olhar junto ao meu.

Quiseras tu, mesmo depois do teu tempo, estar junto a mim.

Quero assim realizar meu sonho,

num tempo hábil de nós dois,

ter o teu beijo pleno, porque pouco tive,

e já me vi feliz, imagino o mais.

3 comentários:

Solange Maia disse...

Ahhh Plinio....

Como você fala docemente do amor.....

Lindo.

Beijo

Anônimo disse...

Maravilhoso! Bem sabemos o quanto é difícil verbalizar esse sentimento lindo que é o amor, e vc o fez brilhantemente! Parabéns!

Anônimo disse...

a sensação do beijo, aquele que ganhamos então... hum... parabéns pelo texto, perfeito!

Parte de mim - o que vira escrita...

Os que me olham, me sentem e me acomapanham

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