quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O momento


Num momento translúcido, numa imagem contemporizada, arredia, me levito em sons inimagináveis. Sorrio, desleixado com tudo que não desperta em mim ânsia de ser, de viver, de estar. Sabido que antes de qualquer coisa sou eu mesmo, permaneço onde estou, dentro de mim, aguardando, castigado e esperançoso o momento em que cruzará meu caminho tamanho amor, que nada mais pensarei nesse instante, apenas me entregarei, amarei. E ali, ao som de Piaf, num espaço inundado de uma luz âmbar, beijos serão dádivas de vida, de calor. E o meu olhar jamais perderá o brilho.

2 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Oiii Plinio!!!
Poxa amigo , não sabia que vc escreve muito bem!
Bem complexos e envolventes seus pensamentos!!!
Já sou leitora e incentivadora do seu trabalho como poeta!

bjusss

Parte de mim - o que vira escrita...

Os que me olham, me sentem e me acomapanham

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