sábado, 21 de março de 2009

Deixando-se levar

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Uma identidade qualquer abandonada por este que se esconde atrás de um grito, de um feixe luz, na sombra, um gota de som. Vive numa escuridão que apavora, que avassala, que transforma o coração em simples bomba de pulsar. Nada de sentimento, nada de querer, de se preocupar. Uma geleira que anda, que finge pensar. Pobre e podre criatura, engolida pelo consumo, pelo dinheiro, pelas companhias fúteis, estás se perdendo cada dia mais, se esvaindo pelo ralo, cairá num esgoto sujo, sem ninguém. Sozinho.

4 comentários:

fabio ferreira disse...

que triste
bjs e té

Roberta Albano disse...

em algum momento da vida todos nos sentimos oprimidos. Como se não tivessimos liberdades ou como se não notássemos alguém que se importava com isso.
As duas razões nos obrigavam a sentir presos, nos sentir escondidos.
Mas acho que fases são fases. E isso passa quando vc se entregar à diversão novamente.

Germano Viana Xavier disse...

Essa espécie "humana?" é a mais predadora.

O homem verdadeiro está em extinção.

Abraço forte, meu caro.
Continuemos...

Luiz Calcagno disse...

Onde fui parar? Quem somos nós? Não?

Parte de mim - o que vira escrita...

Os que me olham, me sentem e me acomapanham

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