domingo, 25 de abril de 2010

Ver de longe – Depois de verde o maduro.

Peguei-me pensando no verde. Automaticamente me lembrei de uma música interpretada pela Leila Pinheiro, cujo título é Verde, onde há uma estrofe que diz assim: “... verde as matas no olhar, ver de perto, ver de novo um lugar, [...], verdejantes tempos, mudança dos ventos no meu coração...”. Viajei nisso de tal forma, que acabei chegando há um consenso – quando referenciamos a cor verde como cor da esperança, de alguma forma a fazemos, por ela, a palavra, trazer o ‘ver’. Engraçado, acabo rindo sozinho pensando nisso. Porque ter esperança é acreditar, é ver algo que se deseja sendo realizado, é ter fé, agarrar-se as devoções e orações. O mais engraçado é que remexia numa caixa cheia de cartões de visitas, pequenos poemas em guardanapos, canetas, lixa de unhas, receitas, fotos de amigos e de pessoas do passado, uma oração linda que me deram de presente, dentre outras coisas. E mais uma vez, voltei-me ao ‘ver de’, aliás, quanto mais eu observava a caixa, mais eu via um passado, mais estava pensando num futuro, estava de alguma forma sentindo esperança na vida, nos planos que tenho, esperança no amor, nas relações de trabalho, na poesia, na escrita e etcetera. E de tantos devaneios, saltou a minha consciência mais uma frase da música: “... ser feliz num gesto de amor...”, afinal de contas, em tudo que me ponho, é com sentimento, de todo, inteiro, seja no ver de perto ou no ver de longe, mas sempre verde, aprendendo com os meus erros.

Parte de mim - o que vira escrita...

Os que me olham, me sentem e me acomapanham

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