quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Sinhá Flor

Feminina figura,
esplêndida dentro de si,
não cabe mais e floresce.
Pétala e mais pétalas, flor.
Branca em lua,
sol raiando em virtuosidade.
Todas as noites quando cansado de tentar de tocar,
ele faz surgir nova estrela no céu.
O vento leva de ti o perfume inebriante.
Quando de teus olhos brotam lágrimas,
o mesmo céu fica tempestuoso, desata os nós da chuva.
Teu jeito doce não esconde tua força, só aumenta.
Pecado não te dar olhos, bela florescência.
Maior ainda não dar ouvidos a tua voz aveludada.
Nobre mulher,
sublime perfeição,
aos teus pés me ponho
assim como faço em altar.


Um comentário:

Unknown disse...

Belíssimo! O espírito da mulher que provocou a composição desse texto está pleno, feliz com cada palavra.

Parte de mim - o que vira escrita...

Os que me olham, me sentem e me acomapanham

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