À amiga Johanna
Brisa marítima com som de vai e vem.
A bela mulher que aguça meus ouvidos,
brinca com cordas e arco
e faz meus pensamentos voarem.
Ela lá,
eu cá,
transmutado de beleza pura,
admitindo a simplicidade do belo
Olvido o triste.
A languidez da luz amarela que brota da janela,
junto aos acordes do violino,
aurora noturna de prazer.
Não sabes essa mulher que agora trouxe de volta lembranças ternas.
Não sabes o quão profunda sua música tocou meu ser.
Mas sabe que seu som paira o real,
como se fosse nuvem em meio ao deserto.
Ah! Bela mulher, de tão longe vieste,
para perto de mim tocar seu instrumento
e adentrar recordações em meu peito.
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