domingo, 6 de junho de 2010

Partes do todo. Copo quase cheio ou quase vazio? Olhares desnudos

Pego um pedaço qualquer de mim e atiro ao vento.

Era uma simples parte que não se via tamanho.

Cabia em si, mas nada concreto seria capaz de preencher.

O bendito vento, sabido, espalhou por aí,

Mesmo sabendo não poder ser dividida.

O tempo que sempre anda junto tratou de ajudar.

Em determinado ponto fez um encontro acontecer.

Era um simples encontro.

Mas ali se podia ver além das aparências.

Não houve medo, receio ou coisa qualquer do tipo.

Apenas se viu o todo.

Quando duas partes se encontram por aí é bonito de se ver.

O vento ria de prazer.

O tempo gargalhava de felicidade.

E a minha parte, já com outra parte, já não cabia mais em si.

Era de tamanha amplidão que explodia.

A outra parte também não se continha.

Éramos partes comuns, em prantos de alegria.

Nenhum comentário:

Parte de mim - o que vira escrita...

Os que me olham, me sentem e me acomapanham

Contador de visitas

Contador de visitas