terça-feira, 22 de junho de 2010

C’est pour vous, pour rien. O lago. O cisne. Tempos em tempos.

Vamos ao lago agora. Preciso de um pouco de paz. Aquela água limpa, o sol intenso, o verde ao redor. Preciso mesmo. J’habite nesta cidade há tanto tempo que esqueci como é estar no lago. Um, deux, trois, quatre. Dannée en année. O tempo vai passando e esquecemos-nos de tantas coisas, mas do lago, como poderia tê-lo esquecido? Quando peguei uma caixa com velhas fotografias, mexendo, relembrando o passado, encontrei aquela foto de quando estive no lago pela última vez. Souvenir. Da mesma forma que não posso esquecer meu nome, jamais poderia esquecer o lago, das ondas que as pequenas pedras produziam quando atiradas ao meio. Je m’appelle Zingador. O lago. Mas de alguma forma entendo o fato de ter permitido o esquecimento pairar sobre mim. Ao longo desses quatro anos eu sublimei muitas coisas, eu sublimei a mim mesmo. Mas decidi voltar ao lago, voltar ao centro de meus pensamentos, tomar ás rédeas do meu cavalo. Être d’accord avec. Sem muitos rodeios. O lago. Somente ir ao lago. Lá saberei o que fazer. Fato. Tout compte fait.

2 comentários:

Solange Maia disse...

Plínio,

que palavras fortes... e lindas, como sempre.

que esta volta seja única, cheia desses encontros necessários, que na maioria das vezes são conosco mesmo.

boa sorte amigo querido...

bom lago...

beijo

instiga-me disse...

que lindo... eu quase senti o cheiro do lago... quero um pra mim tb! :)

Parte de mim - o que vira escrita...

Os que me olham, me sentem e me acomapanham

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