Vamos ao lago agora. Preciso de um pouco de paz. Aquela água limpa, o sol intenso, o verde ao redor. Preciso mesmo. J’habite nesta cidade há tanto tempo que esqueci como é estar no lago. Um, deux, trois, quatre. Dannée en année. O tempo vai passando e esquecemos-nos de tantas coisas, mas do lago, como poderia tê-lo esquecido? Quando peguei uma caixa com velhas fotografias, mexendo, relembrando o passado, encontrei aquela foto de quando estive no lago pela última vez. Souvenir. Da mesma forma que não posso esquecer meu nome, jamais poderia esquecer o lago, das ondas que as pequenas pedras produziam quando atiradas ao meio. Je m’appelle Zingador. O lago. Mas de alguma forma entendo o fato de ter permitido o esquecimento pairar sobre mim. Ao longo desses quatro anos eu sublimei muitas coisas, eu sublimei a mim mesmo. Mas decidi voltar ao lago, voltar ao centro de meus pensamentos, tomar ás rédeas do meu cavalo. Être d’accord avec. Sem muitos rodeios. O lago. Somente ir ao lago. Lá saberei o que fazer. Fato. Tout compte fait.
terça-feira, 22 de junho de 2010
C’est pour vous, pour rien. O lago. O cisne. Tempos em tempos.
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2 comentários:
Plínio,
que palavras fortes... e lindas, como sempre.
que esta volta seja única, cheia desses encontros necessários, que na maioria das vezes são conosco mesmo.
boa sorte amigo querido...
bom lago...
beijo
que lindo... eu quase senti o cheiro do lago... quero um pra mim tb! :)
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