quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Esgotar


Tarde que se finda
Estrela solitária no céu
Um mundo de coisas acontecendo
E eu não menos solitário, sofro
Não posso omitir, mentir, fingir
Está estampado em mim
O poeta comum
Aquele que se apaixona
Se ilude
E sofre
Um mistura de azul e rosa
Acaba numa cor estranha
Nem é uma, nem outra
Meu mundo caiu
Na verdade, anos se passaram
E esse mundo jamais se ergueu
Tristeza e solidão
E esse monte de coisas
Esse mundo de argumentos
Usados para não desanimar
Não sucumbir, não derramar lágrimas
Mas não sou máquina
Não sou o símbolo do entusiasmo
Meu coração dói, minha garganta seca
Caio, desabo
Acabo, esvaio
Não sei onde ir
Fecho os olhos e tento não pensar
Tudo é em vão e vou
Quero esgotar.

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Parte de mim - o que vira escrita...

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