sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O poeta e o mundo


Le poète de peut-être, Plein d'amour En regardant en avant


Tarde que se finda

Estrela solitária no céu

Um mundo de coisas acontecendo

E eu, não menos solitário, sofro

Não posso omitir, mentir, fingir

Está estampado em mim

O poeta comum

Aquele que se apaixona,

Se ilude

E sofre

Uma mistura de azul e rosa

Acaba numa cor estranha

Meu mundo caiu

Na verdade anos se passaram

Esse mundo jamais se ergueu

Tristeza e solidão

E esse monte de coisas

Esse mundo de argumentos

Usados para não desanimar

Não sucumbir, não derramar lágrimas

MAs não sou máquina

Não sou o símbolo do entusiasmo

Meu coração dói, minha garganta seca

Caio, desabo

Acabo, esvaio

Não sei onde ir

Fecho os olhos e tento não pensar

Não consigo e vou

Quero esgotar.


Um comentário:

Thiago disse...

Se você esgotar, estes escritos se acabam? Não se esgote, então...
Não tenho um mundo de argumentos usados para não desanimar, mas ainda bem que isso não faz tanta falta.
Abç.

Parte de mim - o que vira escrita...

Os que me olham, me sentem e me acomapanham

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