MAR
Faz-me assim tranquila água.
Rosto translúcido a vibrar em tuas ondas.
Prende-me, lambe corpo esse que ama teu sal.
Veste minha alma depois de limpá-la.
E me faz assim, sempre a sorrir.
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Incrédulo e vazio.
Você mesmo assim não me sai do pensamento.
Veste essa máscara e pensa se esconder.
Não adianta, eu te sigo, te vejo como és e quero.
Um comentário:
O sal no corpo não era das lágrimas,
era do dia na praia com outro. Descobri, mas fechei os olhos
e encostei os lábios nos seus ombros
num pedido de desculpas
não a você
mas a mim mesmo
por eu ser tão desleal
por adorar tanto a tua máscara
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