Feliz 2009!
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Ano novo
Feliz 2009!
Descoberta
Não o quero perfeitinho, quero-o pleno, cheio de caminhos e intervalos.
E que nele esteja esse amor que sinto, mas que ainda não encontrei.
Creio na verdade, que já estou nesse mundo e ainda não me descobri.
MEDO - outros pensamentos em partes _3
aTÉ PODERIA TER IDO ATÉ VOCÊ, MAS...
vOCÊ QUE AS COISAS SEMPRE OCORRESSEM DO JEITO QUE VOCÊ PLANEJAVA, MAS...
o MEU TEMPO CHEGOU E EU SEMPRE TIVE MEDO DE LHE SEGUIR.
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mAESTRIA DE UM GRANDE COMPOSITOR: Herbert Vianna (Gosto muito dele)
Música: Quase um segundo - (Ótima interpretação da Gal Costa)
Eu queria ver no escuro do mundo
Aonde está o que você quer
Pra me transformar no que te agrada
No que me faça ver
Quais são as cores e as coisas pra te prender
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando
Por isso eu te liguei
Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa?
Ás vezes te odeio por quase um segundo
Depois te amo mais
Teus pêlos, teu gosto, teu rosto, tudo
Tudo que não me deixa em paz
Quais são as cores e as coisas pra te prender?
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando
Por isso eu te liguei
Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa?
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
MEDO - outros pensamentos em partes _2
Chegar mais perto de você,
Talvez te dar um beijo,
Te abraçar, te confortar,
Mas tenho medo,
Fico de longe te olhando.
MEDO - outros pensamentos em partes _1
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Sem nexo - como se faz um bolo?
Percebia que tudo era possível.
* Nada. Não. Porque?
Você é sorrateiro, você não presta.
- Calma!
* Calma é uma ova.
- Ok. Entendi.
* Que bom.
- Louca.
(Põe tudo e bate a mão para ficar mais gostoso)
sábado, 27 de dezembro de 2008
Sabe o nome daquilo?
Quando eu realmente souber o que quero e que não sei que quero, estarei mais tranquilo. Enquanto isso sacudo, reviro, estremeço e inquieto fico.
"Vida, minha vida
Olha o que é que eu fiz
Deixei a fatia
Mais doce da vida...
Vida, minha vida...
Verti minha vida
Nos cantos, na pia
Mas, vida, ali
Quem sabe, eu fui feliz
Luz, quero luz,
Sei que além das cortinas
São palcos azuis
E infinitas cortinas
Com palcos atrás
Arranca, vida
Estufa, veia
E pulsa, pulsa, pulsa,
Pulsa, pulsa mais
Mais, quero mais
Nem que todos os barcos
Recolham ao cais
Que os faróis da costeira
Me lancem sinais
Arranca, vida
Estufa, vela
Me leva, leva longe
Longe, leva mais
Vida, minha vida
Olha o que é que eu fiz
Toquei na ferida
Nos nervos, nos fios
Nos olhos dos homens...
Mas, vida, ali
Eu sei que fui feliz"
VIDA (Chico Buarque, 1980)
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Momento bom - o resgate.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Acordar antes - as boas festas
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Um choro a mais - porque?
O que dizer desse filme?
Pensei em por uma imagem, depois um vídeo, acabei desistindo, porque seria...
Não tenho muito o que dizer, apenas digo que assistam, mas assistam sem preconceitos, desprovidos de quaisquer amarras, qualquer bloqueio.
A trilha sonora, ah! a trilha sonora.
Em você - onde quero estar.
Ainda sinto seu perfume sobre minha pele.
Sinto-me bem ao seu lado.
Seu colo me conforta,
Suas palavras reconforta meu coração.
Gosto quando seu corpo me veste
E suas mãos percorrem-me dando vazão ao meu querer.
Você me convence, me transborda.
domingo, 21 de dezembro de 2008
Parte do todo - um pouco do que resta
sábado, 20 de dezembro de 2008
Parte do desejo - aquela brincadeirinha
Quando voltar pode ser tarde - Hercília onde andas?
Um universo de emoções molhadas e salgadas
Parte de mim - depois do choro
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
de amor
amante
Hercília
sentada na cama e cantava em francês...
Aqueles cabelos ruivos sobre a pele alva me encantou. Fiquei sem jeito, menino amarelo perdido.
Ela conversava comigo na mesma língua que cantava e eu nada entendia, mas achava lindo, estava enfeitiçado.
Hercília pegou-me pelo braço e me fez sentar na cama, passou a mão pelo meu cabelo e desta vez se fez entender, elogiando meu cabelo... Sabia que no fundo ela estava querendo me deixar mais tranquilo e conseguiu.
Ela ainda vive nos meus pensamentos, as vezes entra em meus sonhos, cantado "Padan, Padan, Padan"
Em outros momentos ela me excita, mexe com meu corpo e me faz sentir prazer...
Fiquei toda uma noite com Hercília, rimos, bebemos, fumamos e ela me confidenciou estar cansada dessa vida, que queria ir embora, iria morar em Paris...
Há muito não tenho notícias de Hercília, mas creio que ela esteja nas ruas parisienses, cantando e encantando.
E quero que continue sempre permeando meus pensamentos.
o momento perto do fim - estranhamento
Se pensava que iria chegar e eu não iria ver, se enganou.
Percebi a demora de fechar a porta, parecia não encontrar o buraco da fechadura.
Murmurou alguma coisa que eu não consegui compreender e depois xingou.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
eu e o mundo
Visita
Ah tá!
Uma xícara de café acredito que você aceite?
Sente-se.
Açúcar ou adoçante?
Leite ou preto?
Incomoda-se seu eu acender um incenso?
Quer biscoitos de nata?
Então meu caro amigo, como vão as coisas?
Perdido
Uma vela de sete dias acesa no canto da sala
Uma vontade de ter as coisas organizadas
Olhei tudo, tive uma ideia e apaguei o cigarro
Municiar, pegar, estender, agir, negligenciar, focar, levantar, partir
Verbalizar, verbalizar.
Acho que irei lá em baixo depois, fumar o cigarro apagado
Sentir o ar fresco noturno soteropolitano
Desviar aqueles pensamentos vãos
Insinuar meu corpo sobre o para-peito
Afim de pegar o vento antes dele chegar em mim
Olhar algumas estrelas, todas elas me cansaria
Palavras, palavras.
Procuro algum adjetivo
A fim de não ser tão verbal, tão pretérito, tão futuro, passado o presente
Um tanto perdido, preciso realmente organizar algumas coisas
Como preciso.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Sigamos
Eu e você não somos tão diferentes e nem tão pouco parecidos
Acredito mesmo que podemos ser mais nós mesmos
Mas da mesma forma, creio que em nós existe muito mais
Não somos tolos e nem mesmo infantis ao ponto de nos negar
Não foi tanto tempo assim
Mas como vivemos foi perfeito
E mesmo quando nos desentendemos, crescemos
Vamos mais adiante
Vamos!
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Parênteses
Não mais ouvir
Esquecer um tanto
Perceber outras coisas
Deslizar os pensamentos
Não se deixar levar pela lamentação
Acreditar mais em si
caber em si e assim transbordar
Olhar o novo
Por pra fora sentimentos e coisas velhas
Ocupar espaços com algo útil
Rezar mais
Respirar fundo
E jamais, mas jamais mesmo, deixar de amar.
Aquele olhar - percepção
domingo, 14 de dezembro de 2008
A música e o beijo de Bentinho e Capitu
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
A música de Capitu
Entra de forma tão desmedida, tão única.
Amanhece e sinto ela descer pelos raios de sol
A voz doce, misteriosa e marcante
A melodia, a junção dos ritmos, a mistura de instrumentos
Percebo-me de forma tão diferente quando ela soa aos meus ouvidos
Esqueço onde estou, o trompete ecoa, me lança ao longe
Não sei, não sei.
Como é bom ouvir, repetir, esquecer, me perder.
Tudo começou por causa de Capitu, esse neorealismo machadiano que surgiu
Essa busca incessante das pessoas de remexer nas coisas, procurar culpados.
Lembro de ter me escondido em certa parte do livro, como se quisesse ouvir as conversas das pessoas, as indagações, as expressões dos rostos. Me acharam antes que eu pudesse ver qualquer coisa e agora vem essa nova Capitu, tão mesmo ela, tão furtiva, tão condensada e solta. Traz consigo essa música e me faz novamente sonhador, percebendo algumas coisas, não vendo outras, mas dentro dessa viagem, dessa retórica.
Ah! Essa música que Capitu trouxe.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
aqueles tempos
Aquelas gavetas
Remexi numa gaveta e encontrei alguns guardanapos velhos
Havia ali declarações de amor jamais ditas
Não que eu não quisesse
Escrevi sobre aquele amor que reina em mim
Existe dentro de mim
Mas que ainda não encontrei aqui fora
Os varais em que estendo minha alma não estão tanto a mostra
Os beijos que já dei ainda não me fizeram prender
Me apaixonei e como me apaixonei
Elas vieram sorrateiras, rebeldes, avassaladoras
E da mesma forma ou mais intensas elas se foram
O tempo passou e sempre que mexo nas gavetas, caixas do passado
Reencontro mais forte esse amor,
Sinto-o borbulhar em mim, crescente, feliz
Como se a cada dia estivesse mais perto de o encontrar
Tomar-lhe nos braços
E sem medo algum,
Declarar-lhe tudo que já escrevi
Tudo que escreverei
E permanecer ali, indo em frente
Ah! Como espero viver esses pensamentos.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Levemente doce
Sei jeito amável, doce
Sua serenidade me conforta
Seus dedos mexendo em meus cabelos
Suas mãos macias
Seu olhar terno e transparente
Gosto tanto de sua voz
Que mesmo quando em silêncio
Ela ressoa em meus ouvidos
Você me torna mais vivo
Em ti tenho total confiança
Meu norte, meu guia
Minha esperança, consciência
Meu espelho
Minha certeza leve
Minha conselheira
Linha severa quando tem de ser
Meu laço, meu travesseiro
Minha árvore frondosa
de frutos frescos e levemente doces.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
O poeta e o mundo
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Na minha terrinha
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
yaya massemba
Sempre primavera
Se estar junto fosse sempre em magnitude
Eu poderia lhe dizer milhares de palavras,
Não precisaria dizer nada também
Sei que me entenderia
Sei que nossos olhos conversariam por nós
Se todo dia fosso do jeito que tem de ser
Mas se neles estivéssemos juntos
Nosso amor cresceria, amadureceria
Mas enquanto os dias passam
Passamos, vivemos
Estampamos sorrisos
Eu me declaro, tu te declaras
Nos declaramos
Vivemos
Beijamos
E vamos, enfim
Porque enquanto um diz: "ao seu lado é sempre primavera"
Outro diz:"você me faz sorrir como menina"
E assim vãos os dois, corações acelerados, ritmados
O contra-ponto, o marco, a vida
Tudo é perfeito
Existem flores na primavera e elas me fazem sorrir.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Esgotar
Estrela solitária no céu
Um mundo de coisas acontecendo
E eu não menos solitário, sofro
Não posso omitir, mentir, fingir
Está estampado em mim
O poeta comum
Aquele que se apaixona
Se ilude
E sofre
Um mistura de azul e rosa
Acaba numa cor estranha
Nem é uma, nem outra
Meu mundo caiu
Na verdade, anos se passaram
E esse mundo jamais se ergueu
Tristeza e solidão
E esse monte de coisas
Esse mundo de argumentos
Usados para não desanimar
Não sucumbir, não derramar lágrimas
Mas não sou máquina
Não sou o símbolo do entusiasmo
Meu coração dói, minha garganta seca
Caio, desabo
Acabo, esvaio
Não sei onde ir
Fecho os olhos e tento não pensar
Tudo é em vão e vou
Quero esgotar.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Meu jardim
Passadas tantas horas
E não me canso de aqui ficar
Sob sombra das árvoes
O raios do sol na medida certa
Minhas flores, meus botões, minhas folhas
Sinto-me vivo, cheio de cores
Permeado de sonhos que ninguém pode imaginar
Por onde olho avisto perfeição
Sinto-me em paz
Como se aqui o amor fosse mais amor
E como se isso fosse possível
Meu riso fica fácil
Penso leve, crio raiz, cresço
Meu jardim, minha inspiração
Adoro ver brotar
O despertar de cada nova flor
E tudo o mais que isso trás.
Esse lugar em mim
Olhei pela última vez
Não que quisesse deixar para traz
Nem muito menos negar para mim mesmo
Sei que voltarei ali
Aquele lugar sempre vai existir
Os momentos que passei lá
Lembro de quantas noites fiquei em claro
Pensando, lembrando
Experiências vastas aconteceram
Meus Deus!
Como é forte a presença desse lugar em mim
Não posso deixar pra traz
Não posso esquecer e nem muito menos renegar
Lá chorei, ri, encontrei amigos
Amei, senti prazer,
Mergulhei em paixões
Me desiludi
Sofri, ouvi Bethânia por demais
Quando quis gritar ouvi a Janis
E ouvi outros e outras
Fiquei em silêncio para meditar
Lembrei em muito de minha grandona
Ah como esse lugar está em mim
Escrevi tanto lá e li muito
Realmente tenho que deixar pra traz
Mas sei que de mim ficará um pouco
E comigo levarei parte disso também.
AmOr
Me consome, me gasta, me revigora
Sinto que levito, estremeço
Subo, subo e as vezes não há como descer,
Apenas deslizar
Nesse caminho, não me findo, não me vou e vou
Estou emanando, rindo, gracejando
O amor me deixa como sou
Leve, fácil de entender
Inteirado, mexo em tudo
Não tiro nada do lugar
O amor me prende
Relaxa-me e me deixa sem ar e depois me oxigena
Noutros momentos de solidão
O amor me transmite o pensar e adianta o sonhar
Esquecer, juntar outros sentimentos
Me encharco, me encho
Transbordo palavras,
Derramo lágrimas
Esvazio, gozo.
O amor me enaltece, lança-me por aí
E aqui estou, por onde for.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Minha alma num papel
domingo, 23 de novembro de 2008
Uma tarde qualquer
sábado, 22 de novembro de 2008
Porque
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Penso que...
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Ao lado
Percorrer espaços não percorridos
Viajar por esses mundos que vagueias
Ser guiado por sua voz
Adentrar no caminho do seu pensamento
Lhe encontrar, ficar
Você me aquece, esquenta o sangue
Me arrepia com aquela expressão
Com sua presença, seu toque
Estou perdido em você desde o primeiro beijo
E não quero me achar, porque sei onde estou
Estou bem aí, em você
Quero andar ao seu lado
Sonhar, realizar, ter
Estou entregue, largado
Permitindo
Aguardando apreensivo o novo encontro
O próximo beijo, novo tempo de me perder mais
Aquece-me, me guia, e me deixa transcorrer
Deixa-me em você
Vem ser de mim
Vamos ser nós dois
Que dia
terça-feira, 18 de novembro de 2008
A não ida
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Sr. Aéreo
domingo, 16 de novembro de 2008
Sendo
A espera do todo
Mesmo que não seja inteiro
Não deixando os ruídos intercederem
Proclamando o amor
Aquecendo uma paixão juvenil
Pronunciando os sentimos
Menos o nome que almejo
Olhando as horas
Mas não as vendo passar
No bojo de minha vida
Parte de mim - o que vira escrita...
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